Sobrevivendo por um fio

TERÇA-FEIRA, 6 DE MAIO DE 2008

Em um ato de desespero pensamos e desistir de tudo, lutamos tanto por algo, lutamos tanto por alguém. Com o passar do tempo percebemos que a distância, que a ausência testa nossos limites, os limites de um sentimento. Na maioria das vezes fracassamos e nos deixamos abater pela dor da saudade, ou pela morte da esperança de um reencontro.
Não há dor maior do que a da solidão, estar cercado de pessoas e querer apenas uma. Quando se espera alguém, isso toma parte da sua vida, as horas parecem não terem fim, e os dias intermináveis. As esperanças começam a se esgotar, mas vamos sobrevivendo por um fio, e no fim quando menos se espera, chega o dia do tão esperado reencontro. Finalmente juntos...
Mas o que era pra ser um final feliz, é apenas o começo de mais um tormento. Um deslize e põe-se tudo a perder o que era para ser uma linda história de amor.
Os dias se vão, e tudo parece igual, desencontros, desamores... passam meses, e por fim se passaram anos, mas ninguém cede, nem pensa em voltar atrás.
Chega a hora de renascer e esquecer tudo aquilo que foi vivido e recomeçar tudo de novo. Vamos em frente e esse novo caminho não é muito longe daqui, logo acabaremos voltando às nossas raízes...
Um recado... um telefonema...um passeio... e em seguida um beijo que a tanto tempo estava guardado, então mais uma vez desperta um desejo adormecido.
Então o que ficou foram dúvidas, receios, e a dor... de amar. E quando acordamos podemos ver que é algo prejudicial, que não nos deixa mais viver. O que fazer? Ouvir a razão que pede para desistir, ou o coração que se atreve a lutar sabendo das consequências? O caminho é apenas um, e aquele que escolhermos não nos dará uma passagem de volta!


A.C.S.

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