A Encruzilhada - Parte Final

DOMINGO, 28 DE NOVEMBRO DE 2010


Como tudo nessa vida tem um começo e um fim, minha encruzilhada não poderia ser diferente.
Mais cedo ou mais tarde aquela dor latente teria que passar, e eu teria que continuar seguindo algum caminho, mesmo sem saber ao certo qual seria. Alguma coisa precisava ser feita! Caso contrário, eu padeceria em meio a lágrimas, sofrimento e dor. 
Eu precisava aceitar! Aceitar que nem tudo na vida é do jeito que sonhamos, que nem tudo na vida depende só de mim, tão pouco depende só do outro. Eu precisava seguir em frente, com ou sem aquela maldita dor que me anestesiava por completo, me impedindo de pensar, me impedindo de sair do lugar. 
Logo vi que minha nova jornada não seria fácil, mas eu precisava ter coragem para dar o primeiro passo, força eu arrumaria depois, pois sem coragem de nada me adiantaria ter forças. 
Como foi difícil dar o primeiro passo. 
Deus, como doeu! 
Mas eu precisava dizer adeus, eu precisava lutar contra os sentimentos que ardiam em mim, a fim de matá-los, para que eles não me matassem. No começo cada célula do meu corpo sentia por tê-lo perdido, os dias pareciam anos, tanto que hoje me surpreendo quando me perguntam quanto tempo se passou. Agora não existe mais dor, as feridas se fecharam e deixaram de sangrar, estão cicatrizadas e eu por fim, curada. 
Do afeto de antes ao desafeto de hoje, pois nada mais que diga respeito a você me importa, nada que possa vir de você me interessa, nada que você possa fazer me afeta. 
Já escolhi uma direção, e nela não há nada paralelo à você!


A.C.S., 2010.

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